O emparedamento do Padre Eurico na novela Xica da Silva
O emparedamento do Padre Eurico na novela Xica da Silva chocou Tijuco, essa prática era comum na Idade Média e consistia em enclausurar pessoas vivas e foi empregado para os mais diversos fins (com algumas variações) ao longo da História. Existem inúmeros registros do uso desse método cruel e doloroso em várias partes do mundo como forma de punição e até para a realização de sacrifícios humanos. Era uma punição aplicada á pessoas condenadas à morte e consistia em trancafiar as pobres coitadas em caixões, caixotes ou, ainda, atrás de paredes para que elas morressem lenta e dolorosamente de fome, sede ou asfixia.
Um dos registros mais antigos da prática do emparedamento vem da Roma Antiga, onde esse método era usado quando alguma virgem vestal era condenada à morte. Conforme explicamos em uma matéria anterior aqui do Mega Curioso sobre essas mulheres, era proibido derramar o sangue de uma vestal e, portanto, na hora de aplicar um castigo capital, os romanos tinham que ser criativos.
Entre os diversos métodos desenvolvidos para lidar com as vestais — como derramar chumbo derretido por suas gargantas —, a solução mais usual era trancafiar as condenadas em pequenas câmaras que ficavam enterradas junto ao portão de entrada ao Templo de Vesta com um pouco de água e comida, para prolongar ainda mais o seu sofrimento. E não pense que esse castigo foi deixado de lado quando o cristianismo chegou e substituiu as práticas pagãs.
Idade Média
a Igreja Católica usava um método parecido para punir freiras e monges que não andassem na linha ou fossem acusados de heresia. Nesse caso, o castigo — também conhecido como “vade in pacem” ou “vá em paz”, em latim — consistia em selar os pecadores em câmaras e fornecer pequenas quantidades de comida e água por meio de uma pequena abertura.
O pior é que o emparedamento não era usado na Idade Média apenas para punir religiosos pecadores. Existem relatos por toda a Europa de pessoas — e muitas vezes crianças! — que foram emparedadas durante a realização de sacrifícios humanos. O mais macabro é que a prática não tinha nada a ver com rituais focados no maligno, mas sim para trazer boa sorte e proteger edificações como pontes, fortalezas, castelos e igrejas.
Reconstrução que mostra um cavaleiro que teria sido condenado ao emparedamento no Castelo Kuressaare, na Estônia
Registros históricos apontam que os sacrifícios algumas vezes eram realizados com crianças devido à crença de que a inocência da vítima tornaria a edificação invencível — e vários corpos emparedados foram efetivamente encontrados durante reformas de várias estruturas medievais. Alguns exemplos são o Castelo de Burg Reichenstein, a Igreja de Vilmnitz e a Ponte de Bremen, na Alemanha, além de uma igreja em Holsworthy, na Inglaterra.
Punição através dos séculos
O triste é que essa coisa de trancafiar seres humanos e esperar que eles morressem lentamente não ficou para trás na Idade Média — nem se restringiu à Europa. Existem relatos de pessoas que viajaram ao Oriente Médio e à Ásia e se depararam com condenados fechados em caixas ou enterrados até o pescoço.
Um desses relatos, segundo Joel, é de um mercador do século 16 chamado Jean Baptiste Tavanier que, durante uma viagem à Pérsia, encontrou homens encerrados em tumbas de pedra apenas com a cabeça deixada para fora — para que eles ficassem expostos aos elementos e ao ataque de aves de rapina.
Uma variação do emparedamento registrada na Mongólia em 1913
Texto Fonte:
https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/102968-saiba-mais-sobre-o-emparedamento-uma-das-praticas-mais-crueis-da-historia.htm
A Roda de Despedaçamento
A roda de despedaçamento era um instrumento de tortura ou punição usa na Idade Medieval pelo santo Ofício, ela foi usada na cena em Fausta é interrogada pelo Frei Inquisidor em uma roda de madeira que ele rodava por meio de uma corda para que ela falasse de suas artes como bruxa. Segundo Lu Grimaldi em entrevista ao site Fuxico, atriz que interpretou Fausta considerou a personagem mais difícil de compor, ela afirma: "Era um papel violento. Tive de estudar e me dedicar. Por sorte, estava sob a direção de Walter Avancini"
Na Idade Média o réu enfrentava uma roda mais cruel do que mostrada na novela, ele era amarrado com as costas na parte externa da roda. Sob a roda, colocava-se brasas incandescentes. O carrasco, girando lentamente a roda, fazia com que o réu morresse praticamente "assado".Em outros casos, como na roda em exposição, no lugar de brasas, colocava-se agulhões de madeira que o corpo, girando devagar e continuamente, era arranhado terrivelmente. Este suplício estava em voga na Inglaterra, Holanda e Alemanha, de 1100 ª.
Fontes:
http://primeiro-1g-estadual.blogspot.com.br/2010/06/grupo-inquisicao-castigos.html
https://www.altoastral.com.br/voce-sabe-o-que-uma-roda-de-despedacamento-confira/
http://www.ofuxico.com.br/noticias-sobre-famosos/lu-grimaldi-fala-sobre-o-tom-contemporaneo-de-balacobaco/2013/03/03-164571.html
A Máscara da Infâmia
As máscaras da infâmia, embora muito desconfortável, não causa nenhuma dor. Os presos eram acorrentados nas máscaras de ferro ridículas e amarrados a um poste numa praça pública, onde os habitantes da cidade poderiam arremessar pedras e insultos contra eles.
As máscaras de infâmia foram projetadas para terem um ar tão tolo quanto possível para humilhar ainda mais o castigado. E, embora a punição fosse relativamente benigna, o ferro poderia ainda alcançar temperaturas altas quando exposto muito tempo ao sol em dias muito quentes. Havia centenas prováveis de variações acerca das máscaras por toda a Europa, mas, em geral, acredita-se que as máscaras com grandes orelhas patetas (como a descrita acima) foram usadas para as pessoas "bobas", enquanto as máscaras com focinhos de porcos foram utilizadas para as pessoas que tinham cometido um crime sujo, embora não haja nenhuma indicação do que exatamente constituía um crime "sujo".
Máscaras de ferro usadas para punir de forma humilhante as pessoas. Quem usava essa máscara havia cometido algum delito e era obrigada a sair pelas ruas usando as peças de ferro. Além da tortura mental, as máscaras normalmente apertavam o nariz ou os olhos das vítimas para prolongar o sofrimento.
Fontes:
http://www.apocalipse2000.com.br/hist_alem21.htm
http://povodetailandia.blogspot.com.br/2013/04/a-santa-inquisicao-idade-das-trevas_5.html
http://povodetailandia.blogspot.com.br/2013/04/a-santa-inquisicao-idade-das-trevas_5.html
O papel da ama de leite antigamente
A historiadora Tania Quintaneiro informa que uma vez o rebento chegado, a maternidade não parecia interessar muito às classes dominantes brasileiras. O principal papel das senhoras se reduzia a parir um grande número de filhos e, em seguida, entregá-los para que uma ama de bom leite os amamentasse e criasse e, “assim que as crianças se tornam incomodas ao conforto da senhora, são despachadas para a escola” contaram Kidder e Fletcher. Fragilidade psicológica das mães muito jovens? Saúde precária da mãe, depressão pós-parto, desnutrição? Faltam respostas.
As amas negras, ao contrário, eram
tidas como notáveis no cuidado dos pequenos além de possuidoras de
físico robusto e rico leite. Elas levavam nos braços e amamentavam seus
pequenos, e mesmo os filhos dos senhores eram “por vezes carregados
dessa maneira, e é extraordinário ver como se encarinham rapidamente das
pretas que parecem ter uma verdadeira aptidão para cuidar das
crianças”, registrou James Wetherell, morador de Salvador entre 1842 a
1857. Ele não parecia perceber a competição que havia entre bebes negros
e brancos, pelo acesso aos alimentos. Reduzidas, muitas vezes, a
anúncios de compra e venda nos jornais, as amas eram uma substituta
afetuosa, ainda que inferiorizada, responsabilizada pela educação de
crianças brancas, dos seus filhos e dos bastardos de seu senhor. As
sessões de anúncios nos grandes periódicos da capital do Império, como o
Jornal do Commércio, em 14 de abril de 1835, exibiam propostas:
“Compra-se uma boa ama de leite parda,
do primeiro ou segundo parto, mucama recolhida, que saiba coser e
engomar perfeitamente, sem vícios, nem manchas nem moléstias. ”
Em famílias de poucas posses não era
incomum que as mulheres livres se oferecessem para amamentar ou
“vender” seu leite. Era uma forma de aumentar a renda, como se vê no
anúncio do mesmo Jornal do Commércio de 04 de setembro de 1864: “Uma
família moradora num arrabalde desta cidade, tendo uma parda com muito e
bom leite, toma uma criança para criar”. Ou, nesse de 1º. de março de
1857: “Uma senhora branca, parida há vinte e tantos dias, com muito e
bom leite, recebe uma criança para criar, na Rua da Carioca 103”.
Mulheres pobres, forras ou brancas presas às suas obrigações domésticas,
se ofereciam para amamentar ou criar crianças em domicílio.
Na metade do século XIX, a opinião
dos viajantes estrangeiros sobre tal prática era divergente. Houve quem,
como o escritor francês Charles Expilly, destacasse o fato de que tais
cativas recebiam roupas novas, alimentação suplementar e mesmo
ostentavam “luxo insolente”, pois exprimiam a “prosperidade da casa”. Ou
o viajante W. Heine que sublinhava que tais amas sofriam em amamentar
seus filhos e os filhos de outrem. Dramas não faltaram. Amas sob cujos
cuidados perdiam-se crianças, eram acusadas, julgadas e muitas vezes
presas e condenadas.
Por vezes, os menores tinham cada
qual a sua babá, enquanto os mais crescidos contavam com amas secas,
mas, também, com a companhia de “crias”, ou seja, crianças, filhos de
escravos da casa e outros criados domésticos – diz Quintaneiro. Mini
acompanhantes também podiam ser alugados como se vê num anúncio do mesmo
Jornal do Commércio, em 21 de janeiro de 1835: “precisa-se de
uma negrinha para andar com uma criança, que esta seja carinhosa, e não
exceda o seu aluguel de 6$rs. Mensais”.
No final do século, a situação mudou.
Médicos condenavam a presença da escrava no ambiente do lar, fustigando
a vaidade e a futilidade das mães que não queriam estragar os seios,
aleitando. Em 1867, surgiu na Europa a primeira fórmula industrializada
de amamentação de recém-nascidos. A novidade logo bateu aqui.
Discutia-se também o emprego de leite de jumenta ou de vaca, fervido ou
não, servido em “vasos” para nutrir o bebe. A ama de leite passou a ser
indesejada e signo de atraso aos olhos dos estudos “científicos”.
Os filhos ilegítimos recebiam, no
mais das vezes, o mesmo tratamento afetivo que os legítimos. E não raras
vezes, os filhos de uma ama-de-leite a quem se alforriara, eram
criticados por se comportar como filhos mimados, sentindo-se ofendidos
se não recebiam as mesmas atenções, como, por exemplo, passear de
carruagem com suas senhoras. Muitos viajantes os viram metidos na
privacidade dos cômodos internos, exigentes de carinho e atenção.
As crianças brasileiras eram
consideradas atrevidas por observadores europeus. Maria Graham relatou
uma conversa com certa senhora, num baile onde se agitavam crianças
pequenas. Ao adverti-la de que na Inglaterra tal comportamento seria
considerado “maléfico para elas, sob todos os pontos de vista”, a
interlocutora perguntou: e o que faziam os ingleses com as suas?
Resposta britânica: estariam na cama, dormindo, ou com suas amas e
governantas. Contra resposta: os ingleses seriam felizes neste ponto;
mas, no Brasil não havia tais pessoas e as crianças ficavam entregues ao
cuidado e exemplo dos escravos. Depois era preciso separar-se dos
próprios filhos para educá-los longe dos cativos!
Texto de Mary del Priore. “Histórias da Gente Brasileira: Império (vol.2)”, Editora LeYa, 2016.FONTE http://historiahoje.com/maes-babas-amas-de-leite-escravidao-e-maternidade/
Depliação
Xica não depilava o sovaco
Definitivamente, as mulheres do século 18 não se depilavam. Talvez nem sequer elas pensavam nisso. Afinal, o corpo inteiro ficava coberto por pesados vestidos e, para muitas delas, as relações sexuais eram feitas com camisolões e no escuro. No mundo ocidental, a remoção de pelos do corpo não se tornou comum até a década de 1920. Claro que existem algumas nações em que esse hábito continua inexistente. Além disso, muitas mulheres defendem o livre crescimento dos pelos no corpo pela liberdade de padrões da sociedade. No entanto, a ideia, que só começou no início do século 20 só cresceu (assim como os pelos) e ganhou mais e mais adeptas, além de novas técnicas a cada dia.
FONTE https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42506-7-fatos-sobre-a-falta-de-higiene-no-seculo-18.htm
O tratamento dos médicos e dentistas
Dr Pedras mostra como se tirava dentes no século 18
“Se o dente doía, eles entendiam que era uma infecção que precisava de extração. Não sabiam dizer nem que tipo de infecção era e nem conheciam outra forma de curá-la. Na hora de retirar o dente, eles chegavam a estourar a boca da pessoa com instrumentos improvisados e até quebravam outros dentes sadios, era um horror” Segundo Paulo Bueno, diretor e curador há 11 anos do IMOSP (Instituto Museu e Biblioteca de Odontologia de São Paulo).
FONTE https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-bucal/atualidades/antigamente-extracoes-eram-sem-anestesia-e-com-as-maos,e79dd30dcca5b410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
A Feijoada
Xica ensina sobre a feijoada
A feijoada à brasileira é um prato que consiste num guisado de feijões-pretos com vários tipos de carne de porco e de boi. É servida com farofa, arroz branco, couve refogada e laranja fatiada, entre outros acompanhamentos. Trata-se de um prato popular, típico da culinária brasileira.
Feijoada é uma designação comum dada a pratos da culinária de países lusófonos como Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Macau, onde é basicamente feita da mistura de feijão com carne, normalmente acompanhada com arroz. A versão brasileira da iguaria é uma provável adaptação do cozido português.[1]
A primeira menção conhecida à "feijoada à brasileira" deu-se no Recife em 1833.[2] E a versão portuguesa tem origem no norte do país. Em Portugal, cozinha-se com feijão branco no noroeste (Minho e Douro Litoral) ou feijão vermelho no nordeste (Trás-os-Montes), e geralmente inclui também outros vegetais (tomate, cenouras ou couve) juntamente com a carne de porco ou de vaca, às quais se podem juntar chouriço, morcela ou farinheira.
FONTE - https://pt.wikipedia.org/wiki/Feijoada_%C3%A0_brasileira
A Sociedade Patriarcal
A Sociedade Patriarcal
Senhorzinho Xavier leva palmadas do seu Pai
Dona Guiomar dá um tapa na cara de Joaquina
A família patriarcal era a espinha dorsal da sociedade e desempenhava os papéis de procriação, administração econômica e direção política.
A família era tudo, nada menos. Seguindo a tradição da época em que os portugueses se instalaram no Brasil, a família não se compunha apenas de mantido, mulher e filhos. Era um verdadeiro clã, incluindo a esposa, eventuais (e disfarçadas) concubinas, filhos, parentes, padrinhos, afilhados, amigos, dependentes e ex-escravos. Uma imensa legião de agregados submetidos à autoridade indiscutível que emanava da temida e venerada figura do patriarca. Temida, porque possuía o direito de controlar a vida e as propriedades de sua mulher e filhos; venerada, porque o patriarca encarnava, no coração e na mente de seus comandados, todas as virtudes e qualidades possíveis a um ser humano.
Casamentos Arranjados
Século
XVIII, o amor nada tinha de romântico, estado de espírito que só o século
seguinte consagraria. Os casamentos eram quase sempre arranjos familiares
que levavam em conta interesses financeiros ou patrimoniais. E foram esses
fatores que contribuíram para o casamento.
Função de Contratador
Os contratadores eram homens poderosos e influentes e determinavam o ritmo de vida na região. Frequentemente envolveram-se em fraudes, avançando com a extração para além das áreas demarcadas e empregando um número de escravos superior a 600, limite máximo permitido pela Coroa.
O Cinto de Castidade
Alcorão (Maomé no século VII):
"Os homens são superiores às mulheres porque Deus lhes outorgou a primazia sobre elas. Portanto dai aos varões o dobro do que dai às mulheres. Os maridos que sofrerem desobediência de suas mulheres podem castigá-las: deixá-las sós em seus leitos, e até bater nelas. Não se legou ao homem maior calamidade que a mulher."
Leia mais: http://www.droithumain-brasil.org/news/os-direitos-da-mulher-ao-longo-da-historia/
"Os homens são superiores às mulheres porque Deus lhes outorgou a primazia sobre elas. Portanto dai aos varões o dobro do que dai às mulheres. Os maridos que sofrerem desobediência de suas mulheres podem castigá-las: deixá-las sós em seus leitos, e até bater nelas. Não se legou ao homem maior calamidade que a mulher."
Leia mais: http://www.droithumain-brasil.org/news/os-direitos-da-mulher-ao-longo-da-historia/
Alcorão (Maomé no século VII):
"Os homens são superiores às mulheres porque Deus lhes outorgou a primazia sobre elas. Portanto dai aos varões o dobro do que dai às mulheres. Os maridos que sofrerem desobediência de suas mulheres podem castigá-las: deixá-las sós em seus leitos, e até bater nelas. Não se legou ao homem maior calamidade que a mulher."
Leia mais: http://www.droithumain-brasil.org/news/os-direitos-da-mulher-ao-longo-da-historia/
"Os homens são superiores às mulheres porque Deus lhes outorgou a primazia sobre elas. Portanto dai aos varões o dobro do que dai às mulheres. Os maridos que sofrerem desobediência de suas mulheres podem castigá-las: deixá-las sós em seus leitos, e até bater nelas. Não se legou ao homem maior calamidade que a mulher."
Leia mais: http://www.droithumain-brasil.org/news/os-direitos-da-mulher-ao-longo-da-historia/
Cinto de Castidade Feminino
Cinto
de Castidade Masculino
O Cinto de castidade foi um acessório projetado para ser usado sobre o ventre, envolvendo totalmente os órgãos genitais e trancado ao redor da cintura por cadeado de modo a frustrar, limitar ou restringir a atividade sexual (penetração), orgasmo e a masturbação. Ao mesmo tempo, o cinto de castidade não impede a realização de outras funções fisiológicas, para que a sua utilização por períodos longos ou até indeterminados seja viável.
Os cintos de castidade podem ter sido usados de forma voluntária com a finalidade de proteção contra estupro, para evitar doenças, infidelidade ou ainda para eliminar a "possibilidade de o usuário cair na tentação e pecar (luxúria)" dentro de preceitos cristãos, e se auto-flagelar dentro de um contexto religioso rigoroso.
Podem ter sido usados de forma obrigatória, com o intuito de torturar fisicamente ou psicologicamente inocentes, para intimidar, punir, coagir ou para obter falsas confissões.
Alguns pesquisadores consideram o uso de cinto de castidade na Idade Média como falácia, isto é, sem comprovação.
De qualquer forma, embora seja contrário ao senso comum, os cintos de castidade não são coisas de um passado remoto. Não são só objetos de museu, não caíram em desuso e nem estão extintos, mas continuam sendo produzidos, vendidos e utilizados hoje em dia, principalmente por homens, porém em um contexto totalmente diferente.
Ao longo dos anos foram criados e aperfeiçoados vários dispositivos, tanto para mulheres quanto para homens, buscando melhorias ergonômicas como segurança, higiene, tamanho e conforto para possibilitar o uso contínuo e indeterminado com maior garantia de eficácia e discrição.
Fonte - https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinto_de_castidade
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