O personagem, o “mucamo” Paulo, era sensível e deu muito que falar. Curioso é que, na sinopse da trama, o personagem não teria muitas falas, deveria apenas abusar das expressões faciais. Déo relembra este início. “Quando cheguei à seleção, quase desisti. Tinha muito negro bonito e talentoso. Mas, alguma coisa me dizia para ir em frente. Lembrei-me da minha mãe, que sempre apostou em mim, e resolvi encarar aquele teste como se fosse o mais importante da minha vida. Quando o diretor Walter Avancini me viu interpretando, gostou muito e acabou me escolhendo. O personagem deveria entrar mudo e sair calado.” (Neste momento ele dá uma enorme gargalhada e continua). “Lembro que ficava ensaiando horas e horas no meu quarto olhando no espelho, mesmo sabendo que o personagem teria poucas falas, fazia laboratório sozinho. Sempre fui determinado e extremamente focado.
Com isso, o personagem ganhou mais profundidade e se tornou um dos principais coadjuvantes da novela. A relação do Paulo com o Zé Maria (Guilherme Piva) e a Elvira (Giovanna Antonelli) era bem interessante. Nas ruas eu percebia como o personagem era querido”, conta o ator, emocionado.
Fonte: https://revistaraca.com.br/a-historia-do-ator-deo-garcez/
0 Comentários